Malcolm X, cujo nome de nascimento era Malcolm Little, foi uma figura central no movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ele foi assassinado em 21 de fevereiro de 1965, enquanto se preparava para falar em um comício no Audubon Ballroom, em Nova York. O assassinato ocorreu em um momento de grande tensão e controvérsia, refletindo as divisões dentro do movimento pelos direitos civis e as crescentes tensões dentro da Nação do Islã, da qual Malcolm X havia se desligado recentemente.
O assassinato de Malcolm X foi um evento trágico que chocou o mundo. Três homens foram condenados pelo crime: Talmadge Hayer, Norman 3X Butler e Thomas 15X Johnson. Hayer admitiu sua participação no assassinato, mas sempre afirmou que Butler e Johnson não estavam envolvidos. Ao longo dos anos, surgiram várias teorias sobre o envolvimento de outros indivíduos e organizações no assassinato, incluindo a possibilidade de que a Nação do Islã tenha desempenhado um papel. No entanto, essas teorias nunca foram comprovadas de maneira conclusiva.
Em 2021, um documentário intitulado “Who Killed Malcolm X?” trouxe novas evidências à tona, sugerindo que dois homens, Wilbur McKinley e William Bradley, que não foram inicialmente acusados, poderiam ter estado envolvidos no assassinato. Essas novas informações levaram a uma revisão do caso pela promotoria de Manhattan, que está considerando a possibilidade de reabrir a investigação.
Malcolm X deixou um legado duradouro como um defensor incansável dos direitos civis e da justiça social. Sua vida e morte continuam a ser temas de debate e estudo, refletindo as complexidades e as tensões do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. A busca pela verdade sobre seu assassinato persiste, e novas evidências podem eventualmente trazer mais clareza sobre um dos eventos mais trágicos da história americana.
No Brasil, o legado de Malcolm X também é lembrado, especialmente por aqueles que lutam contra o racismo e a desigualdade. Sua mensagem de empoderamento e resistência continua a inspirar ativistas e líderes comunitários em todo o mundo, incluindo o Brasil. A luta contra o racismo e a busca por justiça social são temas universais que transcendem fronteiras e continuam a ser relevantes em nossa sociedade.